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Novas perspectivas para os clubes recém-chegados na LNF

Postado em: 13/04/2021

Marcio Werlang, supervisor do Marechal Futsal. foto: divulgação

A maior competição de futsal do Brasil irá repetir pelo segundo ano consecutivo um formato diferente do tradicional. Dividida em três chaves antes da fase eliminatória, a LNF 2021 terá duas novidades nesta temporada. O Juventude-MS e o Marechal-PR estreiam na competição e, ao lado do Brasília, que ingressou ano passado, podem ser considerados os recém-chegados ao seleto grupo de elite da modalidade. Expectativa é o que não falta a todos.

“É motivo de muito orgulho para todos nós. Brasília, além de ser a capital do nosso país, é marcada por ter vários ícones da música nacional, arte e principalmente esporte. Representar a nossa cidade na maior competição de clubes de futsal do mundo é uma enorme responsabilidade. Além disso, carregamos ela em nosso nome e escudo, portanto mais um motivo para estarmos sempre orgulhosos”, diz Tiago, em discurso parecido ao dirigente do Juventude.

“Somos um clube que nasceu em Dourados e que chegou às principais competições do Mato Grosso do Sul representando a cidade e temos muito orgulho disso e do apoio que recebemos. Estamos ampliando essa representatividade para todo o Estado. Somos um clube sul-mato-grossense e queremos angariar torcedores em cada cidade”, projeta o presidente Altomare.

Não falta muito para a bola rolar pela LNF. Se as principais equipes não veem a hora de disputar a competição, há de se imaginar o que está vivendo quem ainda não provou o gosto pela primeira vez. E apenas estrear não é o suficiente para o Marechal.

“A ansiedade toma conta nesse início, mas sabemos do potencial da nossa equipe. No primeiro ano o objetivo é chegar entre os classificados, mas com humildade. Montamos um time competitivo. Nosso torcedor é apaixonado e acompanha o futsal”, encerra Márcio Luiz.

A LNF aguarda as definições dos órgãos de saúde e das autoridades governamentais para iniciar a competição com segurança. Assim que for possível, a organização divulgará a data de início da competição, bem como a tabela de jogos da primeira fase.

“Em nosso primeiro ano de LNF infelizmente tivemos que passar longe da nossa torcida e enfrentar a terrível pandemia que assolou nosso país e mundo. Para 2021 sabemos que temos que melhorar e vamos. Tivemos a chegada de jovens reforços com muito potencial e fortalecemos a nossa comissão técnica, além de jovens promessas do futsal de Brasília que agora figuram em nosso elenco principal”, conta Tiago Fernandes, presidente da equipe do Brasília, que projeta a classificação do time para os playoffs.

Não muito distante, na região centro-oeste do país, o Juventude chega a LNF depois de participar da última edição da Taça Brasil, o que de alguma forma, colocou o clube no cenário do futsal brasileiro. Em uma competição conhecida pelo equilíbrio, o que não se alterou em 2020 com as circunstâncias da pandemia, é preciso estar preparado para as exigências, ainda que o cenário pareça igual para todos.

“Estamos montando um elenco competitivo pensando sim em uma boa campanha em nossa primeira participação na Liga Nacional de Futsal. Temos que ter os pés no chão, saber até onde podemos chegar e acreditamos que brigar por classificação na primeira fase seria um primeiro objetivo. Depois vamos sonhar um pouco também” explica Thiago Altomare, supervisor da equipe.

No mapa da LNF, o Paraná é o estado com o maior número de representantes. Em 2021, uma equipe em especial terá uma responsabilidade diferente. O Marechal, da cidade de Marechal Cândido Rondon, irá debutar no torneio que um dia teve a Copagril como tradicional competidor representando a região.

“Sem dúvida sabemos dessa herança e da história que a Copagril deixou na cidade. Nos sentimos orgulhosos em dar continuidade a esse trabalho. Estamos felizes em representar a nossa cidade nacionalmente”, garante Márcio Luz, supervisor do clube. Uma das peculiaridades da LNF é justamente essa. Por ser uma competição regionalizada e por reunir clubes em grande maioria do interior do país, um sentimento de pertencimento e identificação com raízes estaduais brota até de quem leva no nome a marca do centro onde as principais decisões do Brasil são tomadas.

Por João Paulo Fontoura/ via ligafutsal.com.br

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