A poucos dias do retorno da Copa Libertadores, clubes brasileiros e Conmebol não falam a mesma língua. Os times do país envolvidos na disputa questionam a confederação sul-americana por conta dos protocolos estabelecidos para os jogos no cenário em meio à pandemia do novo coronavírus no continente. O ponto central da discussão é a limitação de profissionais do estafe da delegação como fotógrafos e cinegrafistas. Os produtores de conteúdos dos times não poderão frequentar vestiários, áreas reservadas aos atletas e gramado.
Os clubes entendem que isso afeta todo um trabalho de divulgação e até mesmo produção de cenas para futuros projetos. Por sua vez, a Conmebol entende que o momento é de excepcionalidade e reforça que a liberação verificada em torneios no solo brasileiro não pode ser regra. O protocolo da Libertadores deve ser uniforme e se encaixar em países com maiores restrições, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Em retaliação, as equipes do Brasil avaliam não usar nenhuma imagem divulgada pela confederação - que terá profissionais em campo - e ignorar citações às plataformas da entidade, como site, Twitter e Instagram.
Por Pedro Ivo Almeida/ uol.com.br
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