O Cascavel Futsal, maior campeão da história do salonismo paranaense, com cinco títulos, será o representante do nosso estado na 43ª edição da Taça Brasil de Clubes, que vai acontecer entre os dias 29 de fevereiro à 06 de março na cidade gaúcha de Carlos Barbosa, envolvendo 10 equipes.
Mas não foi pelo histórico que o Cascavel irá defender as cores do Paraná na mais tradicional competição do futsal brasileiro. Apenas o oitavo lugar na Chave Ouro 2015, o time do técnico Nei Victor contou com a desistência dos sete primeiros colocados antes de ser convidado pela Federação Paranaense para representar o estado. O primeiro a desistir foi o Guarapuava, atual campeão da Chave Ouro, que alegou não ter nenhum suporte financeiro, nem da FPFS e nem da Confederação Brasileira, para custear a viagem a Carlos Barbosa. Segundo o supervisor do clube guarapuavano, José Liberato, seriam necessários R$ 32 mil para disputar a Taça Brasil.
Após o ‘não’ de Guarapuava, Umuarama, Foz Cataratas, São Lucas/ Paranavaí, Copagril/ Marechal Rondon, Marreco/ Beltrão e Ponta Grossa, pela ordem, também comunicaram que não disputariam a Taça Brasil, abrindo assim a possibilidade para que o Cascavel pudesse aceitar o convite.
Em conversa com o site Olhonabola, o supervisor da Copagril/ Sempre Vida, Eduardo Santana, expôs dois argumentos para que a equipe rondonense não tenha aceitado o convite. O primeiro foi a questão financeira, mesmo motivo dos demais clubes, e o segundo foi a questão técnica, pois em conversa com o técnico Paulinho Sananduva e com o preparador físico Harrison Muzzy, foi levado em conta que disputar uma competição de alto nível, como jogos diários durante uma semana, com apenas um mês de trabalho (o elenco se apresenta no dia 27 de janeiro) poderia prejudicar toda a temporada da equipe.
Vale lembrar que o campeão da Taça Brasil garante uma vaga na Taça Libertadores da América – Zona Sul do próximo ano.