Resposta
Em resposta ao Sr. Nicholas Fuhr, e desde já agradecendo sua participação. Na verdade, Nicholas, não é uma questão de agitar, mas de discutir assuntos que nos envolvem diretamente, sempre respeitando as observações vindas de outras partes. Para isto disponibilizo meu e-mail: m.k.ferrari@hotmail.com para aqueles que não desejam postar mensagens diretamente no site. Por favor, preciso da participação de todos.
Mário Boleirão I
Ao que me consta o Mário Boleirão, apesar de ser sócio da AABB, maior rival atualmente do Botafogo, começou a participar dos treinamentos do grupo de jogadores que atuaria no Campeonato Municipal de 2011 com o professor Mico e externou seu desejo de ser inscrito também. No entanto, o grupo que treinava naquela época era bastante grande, passando de trinta jogadores, e desses, evidentemente, alguns ficariam fora. Nas palavras do treinador, o Mário disputava vaga com outro atacante de área que chegou como Alessandro, mas passou a ser chamado de Seedorf, por causa da semelhança com o famoso holandês. Até que houve um jogo treino entre Canarinho x Botafogo, na Linha Boa Vista, e, nesse dia, o tal do Seedorf fez um “gol de cinema”, conquistando assim o coração do treinador. A outra vaga de atacante de área já estava reservada para o artilheiro Zé Colméia.
Mário Boleirão II
Para o Campeonato Regional de 2011, novamente o nome do Boleirão voltou com força, mas desta vez iria esbarrar no atacante Amarelão, que é irmão do Amarelinho, filhos do vice-presidente do clube. O técnico, então, era o professor Edvaldo Souza e que se posicionou contrário a ter três atacantes com a mesma característica (Zé Colméia, Amarelão e Mário). O que podemos concluir disso tudo é que o atacante Boleirão não foi aproveitado por motivos outros senão aqueles narrados acima e que, se depender do presidente, voltará com mais ânimo em outra oportunidade. Mas, a palavra final ficará sempre com quem escala o time, que é o técnico, posto hoje ocupado por Scharles Abbeg.
Campeonato Municipal
Chama a atenção as últimas declarações do professor Edvaldo Souza sobre a divisão existente no futebol amador de nosso município. Edvaldo classifica quatro clubes como sendo ‘primos-pobres’ (ACJC, Nacional, Novo Horizonte e São Remo) e outros quatro como os ‘primos-ricos’ (AABB, Botafogo, Corinthians e TFC). Da parte que me toca, tenho a falar que o Botafogo se classificaria com mais justiça no primeiro grupo, pois é assim que somos e nos sentimos. E por isso que seus representantes defenderam sem êxito o equilíbrio já no Regional 2011, onde AABB e Corinthians eram apontados como seleções, principalmente pelos municípios vizinhos a Marechal Cândido Rondon (Mercedes, Quatro Pontes, Pato Bragado, Nova Santa Rosa e Maripá). Sem surpresas então foi que foram esses mesmos que decidiram o campeonato. O presidente da Liga Rondonense de Esportes era Rogério Grenzel, que sempre esteve ligado ao São Remo, se posicionando claramente naquele momento em favor dos ‘grandes’. Portanto professor, as opções do passado refletem sempre no futuro e, se hoje o desequilíbrio do campeonato é a tônica (nas suas palavras), foi por que alguns preferiram assim lá atrás.
Autor: Mário Kennedi Ferrari