Reencontraram-se no estádio municipal Valdir Schneider no domingo (17/07), os finalistas Faville e Botafogo. Este necessitava da vitória para levar a partida para a prorrogação, haja vista ter perdido o primeiro confronto por 5 a 1. Na primeira etapa nada de novidade, exceto as ausências de Mané entre os titulares da Faville e Zé Colmeia pelos lados do Botafogo, certamente eram armas preservadas para uma possível prorrogação que não aconteceu, mas de qualquer forma as “armas” não passaram em branco, e quando chamadas, colaboraram com suas respectivas equipes, anotando cada qual o seu tento.
Mané por sua vez ratificou novamente porque é o melhor jogador de futebol amador de Marechal Cândido Rondon na atualidade. Na primeira oportunidade de bola parada fez o mais simples, porém aquilo que os outros jogadores das duas equipes ainda não haviam feito até ali, jogou a bola em cima do goleiro e passou o problema para o defensor, simples e eficiente.
Após o gol de empate anotado por Zé Colmeia, a equipe alvinegra acreditou que seria possível reverter a vantagem e levar a partida para os trinta minutos extras. Tudo caminhava para isso, mas uma arrancada do volante Assolan deixou o jovem Márcio Rafael dos Santos a vontade para sepultar as esperanças dos botafoguenses.
O grupo da Faville provou mais uma vez que é muito coeso, pois quando os coadjuvantes foram solicitados sempre deram conta do recado e passaram à condição de protagonistas nos momentos mais difíceis.
O autor deste texto atreve-se a eleger a seleção do campeonato elevando os escolhidos a categoria de imortais do futebol rondonense, e o primeiro a entrar nesse seleto grupo apesar da tenra idade é o atacante Márcio, pelo gol que sacramentou o bicampeonato da equipe da Faville. Os outros imortais são: Maga, Tito, Kleber (C), Cristiano, Biro, Assolan, Marcelo, Mendonça, Fabiano e Mané. O técnico é Roberto Nunes.
Mario Ferrari é colunista do site Olhonabola