Pela segunda vez o rondonense Roberto Nunes entrará no ginásio Ney Braga como adversário da Copagril Futsal. Nesta sexta-feira (09/11), às 20h, sua equipe, o Quedas do Iguaçu, terá a dura missão de vencer a equipe de Marechal Rondon e assim forçar a terceira partida dos play-offs da fase quartas-de-finais da Chave Ouro. No jogo de ida, dia 3, Bruno Souza e Amadeu fizeram os gols da vitória rondonense por 2 a 0, em Quedas do Iguaçu.
Na primeira vez que dirigiu sua equipe contra o time pelo qual trabalho como preparador físico por 10 anos, até o fim de 2010, em Marechal Rondon, Roberto e seus comandados encararam a Copagril de igual, e perderam apenas por 2 a 1, no dia 24 de março. De lá para cá, muitas mudanças na equipe fizeram o Quedas cair de rendimento, mas ainda assim o time do sudoeste chegou entre os oito melhores do estado.
Quanto ao futuro, Roberto Nunes afirma que irá esperar terminar o campeonato para decidir de continua como técnico do Quedas em 2013 ou se irá mudar de ares. Veja o que ele falou com conversa com o Olhonabola sobre as chances de sua equipe frente a Copagril:
Olhonabola: Após perder em casa por 2 a 0, o que falar em um momento desses para seus atletas, que precisam vencer duas vezes o melhor time do estado fora de casa para se classificar?
Roberto Nunes: Confiança e acreditar no potencial de cada atleta. Temos 40 minutos para jogar e quem sabe ser presenteado com mais 40 minutos. É difícil, mas temos que acreditar e nada é impossível, ainda mais se tratando de esporte. Equipes grandes não quer dizer que são imbatíveis.
Olhonabola: Qual é o sentimento de jogar contra a equipe de sua cidade e pela qual você trabalhou por vários anos?
Roberto Nunes: É um sentimento de orgulho, pois estive 10 anos junto da Copagril. Também fomos pequenos um dia, e com as conquistas a Copagril chegou no topo. Assim vejo o Quedas no futuro. Com muito trabalho, determinação, competência se chega lá.
Olhonabola: O Quedas começou muito bem a Chave Ouro, mas caiu de rendimento. A perda de atletas importantes foi o maior problema enfrentado por vocês?
Roberto Nunes: Sim, a perda de nove jogadores durante a competição foi determinante, uma vez que tive que remontar uma nova equipe.