Copagril x Rafinha Müller
Gostaria de dar um “pitaco” na polêmica envolvendo o nome do atleta profissional de futsal, o rondonense Rafinha Müller. Pelo que pude perceber as pessoas estão interpretando mal a indignação do seu irmão Marcelo Müller. Mas é bastante plausível sua repulsa quando nos colocamos em seu lugar. Daí por diante podemos entender melhor a situação. Qual seja, é evidente que os familiares vão sempre apoiar o seu membro independentemente das cores ou cidade que estiver defendendo. Lembro-me muito bem de uma situação onde aconteceu uma entrevista com a família do então volante do São Paulo Fabio Simplício, que hoje defende a Roma da Itália, onde revelou que toda a família sempre foi corinthiana, mas que devido a presença do jogador em uma equipe rival, todos eram Fabio Simplício Futebol Clube.
O amor de irmão leva às vezes o ser humano a cultivar certos sonhos que gostaria que se tornassem realidade. É evidente que a família Müller ficou frustrada quando o Rafael jogou pela Copagril e foi pouco aproveitado. Se não me engano, esteve grande parte do tempo com uma contusão. Agora, jogando, e jogando muito bem pelo grupo de Cascavel, ficamos todos com uma impressão que, com um pouco de boa vontade, poderia unir o útil ao agradável.
Claro que seria muito mais prazeroso para ele jogar por sua cidade. Coloco também nesta situação o jogador Amarelinho, que defende o time de Córbelia. Em minha opinião, tanto Rafinha quanto Amarelinho têm totais condições de fazer parte do conjunto rondonense, e sem querer ser politicamente correto, só avaliando tecnicamente os dois e alguns atuais atletas da Copagril. Mas não são todas as pessoas que pensam assim e devem ser respeitadas por suas opiniões e decisões, já que respondem pelo comando de uma equipe de ponta do futsal brasileiro na atualidade.
Regional
Quando posso, sempre procuro acompanhar a minha equipe no segundo Campeonato Regional e desta vez recebemos o time de Maripá, quando estive conversando com o técnico da equipe visitante, Alcir Massochin, e ele me relatava da dificuldade em manter o grupo comprometido em relação à disputa da competição. Já na formação da equipe, segundo ele, procurou-se inscrever aqueles jogadores que realmente gostariam de participar, mas nem isto adiantou, pois vieram a Marechal jogar contra o Botafogo com apenas 10 atletas em condições e um atuando no sacrifício por estar contundido. É triste uma situação dessas, mas realmente é preciso atrair de alguma forma o jogador para que a equipe que leva o nome de seu município atue de uma maneira mais contundente em um campeonato duro como esse.
O Bota assumiu a liderança provisória, mas com um jogo a mais que Mercedes, Corinthians, São Remo, Pato Bragado, Nova Santa Rosa e Maripá. E com dois jogos a mais que a AABB e Quatro Pontes. Acredito que deverá perder duas ou três posições quando da atualização da tabela.
Próximo domingo (25/09), AABB X Botafogo. Talvez o principal clássico rondonense na atualidade sempre temperado pela rivalidade. Será uma grande oportunidade para que as forças das duas equipes sejam medidas.
Brasileirão
E por derradeiro, campeonato brasileiro: finalmente o Corinthians Paulista perdeu a liderança. Na verdade isso já era para ter ocorrido há algumas rodadas. Abraço a todos!
Autor: Mário Kennedi Ferrari