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Ferrari: Sobre kichutes e chuteiras

Postado em: 07/12/2011

Com a proximidade do Natal, todos nós ficamos mais humanos e propensos a fazer o bem. Gosto muito do triste poeta Sérgio Vaz, que teve a sensibilidade e a coragem de descrever o outro lado:

“Sinceramente não tenho boas lembranças desses dias. Na minha casa, a roupa sempre foi muito mais importante do que brinquedo, por isso, desde cedo aprendi a brincar só com meus botões. Sem carrinho pra dirigir, ou bola para chutar, cheguei de kichute na adolescência, com os pés cheios de lama e lágrimas no coração.

Descobri com os pés sem meias que somos o país do futebol porque uma única bola - não importa de quem seja -, é capaz de fazer a alegria de um bairro inteiro, e nessa hora não importa quem ganhou presente ou não. Para quem não sabe o futebol também é um esconderijo de crianças tristes e solitárias. Descalços ou não, uns chutam a bola, outros, a vida.

...nem sei se as pessoas se tornam melhores porque na infância ganharam brinquedos ou não, só quis lembrar um tempo em que o algodão não era tão doce e que a vida entrava de canela, apesar da magia e da fragilidade dos ossos da infância.” (os grifos não constam no original).

Regional

Quinta-feira (01/12), no Valdir Schneider, com um bom público e outros tantos ‘cornetas’, fui testemunha do grande jogo feito pelo São Remo ante a AABB. O placar foi cruel e injusto, mas como dizia Mano Menezes: “Futebol não é esporte de justiça. O que vale é bola na casinha”. A AABB venceu pelo placar mínimo um adversário que contava com o melhor quadrado de meio campo desse campeonato regional (Giovane, Dão, Mendonça e Mano).

No domingo (04/12) no campo do Botafogo, o Corinthians fez o básico para permanecer com chances de ser bicampeão. Mesmo não jogando um futebol empolgante há algum tempo, a equipe de Margarida possui um elenco muito forte que lhe proporciona invariavelmente alternativas interessantes.

Como todos suspeitavam, deu a lógica no Regional 2011: Corinthians e AABB fazem a final. No regional, assim como em campeonatos como o gaúcho, o espanhol, o fosso que separa algumas equipes são praticamente intransponíveis, pelo menos por hora.

Como ficar em cima do muro não é muito a minha praia, aposto em duas vitórias da AABB nos dois jogos decisivos.

A arbitragem de quinta foi muito boa, no domingo também, apesar de alguns lances o árbitro ter demonstrado uma certa insegurança.

Um alô especial para o eclético Rogério Paulino de Figueiredo, de Quedas do Iguaçu, e um abraço a todos! 

 Autor: Mário Kennedi Ferrari

 
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