Nesta quarta-feira (09/07), a direção da Intelli, de Orlândia (SP), atual campeã da Liga Futsal, anunciou a contratação de dois jogadores que irão reforçar a equipe no restante da temporada 2013.

O um deles é o ala Diece, ex-Minas e que estava no Benfica, de Portugal, desde 2010. O segundo é o também ala Fabrício Bastezini, o Gadeia, considerado por muitos rondonenses o principal jogador da história da Copagril Futsal.

O ex-camisa 13, que escreveu seu nome na história do time rondonense entre os anos de 2009 e 2012, estava desde o início deste ano no Inter Movistar, da Espanha, onde ajudou sua equipe a chegar até a semifinal da Liga Espanhola.

Nesta quinta-feira (10/07), em conversa com o site Olhonabola, Gadeia explicou que estava feliz na Espanha, mas alguns problemas extra-quadra acabaram abreviando sua passagem pelo futsal europeu. De volta ao Brasil, o ‘Gladiador’ assinou contrato até o final de 2014 com Orlândia, onde irá jogar ao lado de Falcão e cia e irá reencontrar o fixo Renan, grande companheiro nos tempos da Copagril.

Por obra do destino, sua nova equipe está na mesma chave da Copagril na 2ª fase da Liga Futsal, e a data para o torcedor de Marechal Rondon matar a saudade de seu ídolo já está marcada, no dia 7 de agosto, quando o time paulista volta a Marechal Rondon pela 3ª rodada do Grupo D.

Veja o que Gadeia falou sobre sua volta ao Brasil e a expectativa de enfrentar a equipe pela qual se destacou no cenário nacional.

Olhonabola: A notícia de seu retorno ao Brasil pegou muita gente de surpresa. Quais os motivos que o levaram a retornar ao futsal brasileiro depois de apenas meia temporada na Espanha?

Gadeia: Então, aconteceram alguns problemas que não vem ao caso e as duas partes (jogador e Inter Movistar) resolveram fazer um acordo. Estava muito feliz lá, mas também estou muito feliz em retornar.

Olhonabola: Como você avalia sua passagem pelo futsal espanhol. Apesar de não ganho nenhum título, você considera a experiência positiva?

Gadeia: Muito positiva. Consegui ir muito bem lá nesse pouco tempo. Uma nova cultura, uma nova língua, um novo estilo de jogo e mesmo assim a adaptação foi muito rápida.

Olhonabola: Tem alguma diferença o estilo de jogo dos espanhóis para os brasileiros? Foi fácil para você se adaptar?

Gadeia: A diferença que eu acho é eles são muito disciplinados taticamente. No começo sempre tem dificuldade de adaptação, mas graças a Deus consegui superar essa questão rapidamente.

Olhonabola: Você retorna para o Brasil para jogar em uma das melhores equipes do país e atual campeã nacional. Seu principal objetivo é levantar a taça que você ficou tão perto de erguer em 2010 com a camisa da Copagril?

Gadeia: Todo jogador sonha em ganhar títulos e comigo não é diferente. Espero ajudar meus novos companheiros a realizar todos os objetivos da nossa equipe.

Olhonabola: Coincidentemente, o Orlândia está na mesma chave da Copagril na 2ª fase da Liga. Você acha que estará em quadra no dia 7 de agosto, quando seu time vem jogar em Marechal Rondon?

Gadeia: Espero ta sim. Vai depender do professor Cidão (técnico do Orlândia) me utilizar ou não.

Olhonabola: Se estiver em condições de atuar no Ney Braga, já parou para pensar no que irá sentir quando ver a torcida rondonense, que tem muito carinho por ti em razão de tudo o que você fez nos quatro anos em que aqui esteve, desta vez como adversária?

Gadeia: Foram quatro anos de muitas alegrias vestindo a camisa da Copagril, e tenho um carinho enorme por todos os torcedores e todos que me ajudaram nesse tempo. Já parei sim para pensar. Acho que vai ser meio estranho, mas depois que a bola rolar vou defender a minha equipe com toda minhas forças como sempre fiz quando jogava em Marechal Rondon.