Autoridades:

“... numa sociedade muito hierarquizada como a brasileira e extremamente desigual no tocante à distribuição dos bens materiais, culturais e sociais, são as elites urbanas mais letradas que ditam o que é certo ou errado, em todos os comportamentos, crenças, linguagem, gosto etc. Se hoje a mulher já desfruta de maior liberdade do que há 50 anos, se a relações homoafetivas começam a ser consideradas de modo menos obscuro do que antigamente, se a diluição do casamento não choca mais ninguém, se a gravidez sem casamento não é mais motivo de escândalo... é simplesmente porque as elites dominantes cederam às pressões sociais e, sobretudo, a pressões vindas de seu próprio interior e, por conseguinte, deixaram de considerar tais coisas como pecados, desvios, taras, perversões etc.  Desse modo, enquanto uma forma inovadora não percorrer todo o caminho ascendente rumo ao topo da pirâmide das classes socioeconômicas e, sobretudo, enquanto ainda não estiver chancelada pelas “autoridades”, ela será vista como erro, tratada com erro e repudiada como erro.[1] (adaptado)

Copa das Confederações

Surpreendente como a seleção brasileira jogou a decisão. A Espanha não viu a cor da bola. O Brasil jogou muito bem. Me fez recordar a final da Copa do Mundo de 1998, quando a França nos derrotou pelo mesmo placar. Por sinal, o favorito naquela ocasião também perdeu. Na verdade quem joga em casa fica tonificado pela ocasião. Às vezes isso atrapalha, porém na maioria das vezes o ímpeto dos anfitriões é maior que as adversidades.

Mesmo pela televisão, percebemos que em alguns novos estádios brasileiros, as chamadas arenas, a torcida provoca um frisson no ambiente e isso joga a adrenalina lá em cima. Os atletas se empolgam e se sentem super-homens.

Municipal

Assisti grande parte do jogo entre São Remo e Sooro na Linha Guará. As equipes se equivaleram e o empate de 1x1 foi justo. Talvez o gramado tenha atrapalhado um pouco as duas equipes. O campo castigado por 15 dias de chuvas foi um obstáculo duro de superar. As duas equipes têm bons elencos e com certeza irão crescer na competição. Por curiosidade, Marcelo Basi e Patrike, os dois jovens atacantes de São Remo e Sooro, podem render muito mais que fizeram neste jogo.

Foi legal ver pai e filho se enfrentarem no jogo entre Loteamento Augusto x Assemar. Rubens Durks, como técnico da Assemar, e Dudu, técnico do Augusto respectivamente. O pai tem seu nome gravado na história do futebol rondonense e o filho poderá seguir o mesmo caminho. No entanto, o iniciante notou que a caminhada é dura, já que seu time foi derrotado. Dudu terá muito trabalho com seu time, pois percebe-se que a falta de experiência de seus jogadores dificultará bastante a estabilidade da equipe.

Que Deus nos abençoe e um abraço especial para o Jair (Fritz), Amaro e Edson Sauer, e não esqueçam do dicionário.