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11 perguntas para Rafinha Muller: em entrevista exclusiva, ala comenta sobre nova etapa da carreira

Postado em: 20/01/2014

Rafinha durante a final da Chave Ouro 2013 contra a Copagril.
 

Tiago, Rodrigo, Xuxa, Falcão e......... Rafinha Muller. Está bom para você? Pois essa é uma das possíveis escalações do Brasil Kirin Futsal/ Umbro, equipe criada este ano para a disputa do Campeonato Paulista e da Liga Futsal com sede na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. A apresentação para o início da pré-temporada no Brasil Kirin, que será dirigido pelo técnico Vander Iacovino, deverá acontecer nesta quarta-feira (22/01).

Em entrevista exclusiva ao site Olhonabola, o ala rondonense se mostra ansioso para iniciar os trabalhos na nova equipe composta por craques consagrados do futsal brasileiro, fala do carinho pelo torcedor cascavelense e deixa aberta a possibilidade de um dia voltar a vestir a camisa da Copagril. Confira:

 

Olhonabola: Rafinha, em 2014 você vai completar 32 anos e iniciar uma nova etapa em sua carreira. Como está sua expectativa de atuar no futsal paulista pelo Brasil Kirin, de Sorocaba?

Rafinha Muller: Minha expectativa é das melhores, fiz um bom trabalho nos últimos anos e estou sendo recompensado por isso, sempre me dediquei muito para que chegasse esse momento e espero corresponder à altura.

Olhonabola: Você tem algum tipo de ansiedade por ter a chance de atuar ao lado do Falcão, considerado por muitos o maior jogador de futsal de todos os tempos? 

Rafinha Muller: Em minha opinião, Falcão é sem dúvidas o melhor de todos os tempos e é ídolo de muitos, para mim não é diferente, por isso  será uma honra treinar e disputar competições ao lado dele. 

Olhonabola: Quando você treinava com o grande mestre Karl Schmidt, nas categorias de base da AACC, há mais de 20 anos, você imaginava que chegaria tão longe no futsal? Ainda sonha em vestir a camisa da seleção brasileira?

Rafinha Muller: Só tenho a agradecer as pessoas que me deram suporte quando comecei, ao Karl, meu pai entre outros. São pessoas que sem dúvida me ajudaram muito a crescer profissionalmente. Eu sempre sonhei em jogar em equipe grande, graças ao trabalho que fiz no Cascavel Futsal hoje estou sendo recompensado. Todo atleta sonha em vestir a camisa da seleção, é isso que nos motiva ainda mais.

Olhonabola: Pelos nomes apresentados até agora, como Falcão, Tiago, Ricardinho, Xuxa, Rodrigo e Bruno Souza, dentre outros, essa nova equipe já pode ser considerada uma das grandes forças do futsal brasileiro e favorita a chegar nas finais da Liga Futsal?

Rafinha Muller: Sem dúvidas é uma grande equipe, com nomes que muitos times no Brasil gostariam de ter. Se é favorita, só o tempo dirá. Espero que possamos nos entrosar o mais rápido possível para buscarmos resultados e assim nos tornarmos favoritos.

Olhonabola: Na sua nova casa, você irá jogar ao lado do pivô Frede, seu companheiro no Cascavel em 2013. Esse entrosamento pode facilitar a adaptação de vocês em Sorocaba?

Rafinha Muller: Pode sim. Pelo fato de nós conhecermos a maioria do elenco, por já termos jogado contra, também facilita na adaptação.

Olhonabola: Descontando a passagem pelo futsal espanhol, você atuou por quatro anos seguidos no Cascavel, onde conquistou títulos e se tornou ídolo da torcida. Qual o sentimento de deixar a equipe após tantos anos?

Rafinha Muller: Me sinto realizado em fazer parte da história desse grande clube paranaense. Se hoje estou tendo uma oportunidade melhor, foi graças ao Cascavel Futsal. Essa equipe tem uma torcida à sua altura, torcida que reconheceu meu esforço e que tem meu carinho. Tenho certeza que o torcedor cascavelense entende a minha saída, por isso saio muito feliz.

 

Olhonabola: Muitos em Marechal Rondon se perguntam porque em Cascavel você vingou e conseguiu demonstrar todo seu potencial, enquanto na Copagril, em 2009, você era pouco utilizado. Tem alguma explicação para o fato de você não ter 'estourado' no time da sua cidade?

Rafinha Muller: Oportunidade. Fiz um bom ano em 2008 pela Copagril, mas, em 2009, não tive muita chance de demonstrar meu trabalho pelo fato do treinador ter seus jogadores de confiança. Isso é normal no nosso esporte.

Olhonabola: Você sente alguma frustração por não ter emplacado no time de sua cidade natal?

Rafinha Muller: Não, para minha profissão foi muito bom ter saído, só tenho que agradecer ao Nei Victor por ter confiado em mim. Aprendi muito com ele não só dentro de quadra, mas fora também.

Olhonabola: Nos clássicos diante da Copagril vestindo a camisa do Cascavel, muitas vezes os torcedores vaiaram você no Ney Braga. Isso deixou em você alguma mágoa ou é um fato normal no futsal?

Rafinha Muller: Normal, o torcedor vai ao ginásio para torcer para o seu time. Contudo, sei que muitos foram ao ginásio para torcer por mim.

Olhonabola: Nos dois últimos anos Cascavel e Copagril decidiram a Chave Ouro, com um título para cada lado. Como foi calar o Ney Braga em 2012, com gol seu na final, e no ano seguinte perder o título em pleno Sergio Mauro após abrir 2 a 0 no placar?  

Rafinha Muller: Em 2012, antes de saber quem disputaria a final, eu brincava que o jogo entre Cascavel e Marechal seria a final dos meus sonhos. Fazer o gol que nos deu o título, em pleno Ney Braga, onde tudo começou, para mim foi uma sensação incrível que ficará guardada para o resto da minha vida. Em compensação, em 2013, foi uma decepção pelo fato de nós decidirmos em casa. Mas, são coisas que acontecem no nosso esporte e temos que aprender com isso.

Olhonabola: Antes de encerrar a carreira, você pensa em voltar a vestir a camisa amarela ou sua ligação com a Copagril já está encerrada?

Rafinha Muller: Na nossa carreira temos que aproveitar as oportunidades. Se as condições forem boas para ambas as partes sempre haverá possibilidades.

 
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