Neymar

Passa a impressão de que não está cansado de tantas badalações e de que adora tudo isso. Mas precisa tomar cuidado. Apesar de ser um jogador especial, a sociedade idolatra, consome e descarta rapidamente seus ídolos. Além disso, por não haver outro grande craque no Brasil, há uma pressa, uma ansiedade coletiva de fazer Neymar, antes de ele ser, um Messi, quase um Pelé. Tecnicamente, o Santos e qualquer outro time brasileiro são pequenos para seu talento. Se existe, o cansaço é mais emocional, por causa dos milhares de compromissos comerciais impostos pelo marketing e pelos contratos para mantê-lo no Brasil. [1]

Quando o assistimos jogar, é fácil perceber que se trata de um talento diferenciado, mesmo por que a ‘joia’ procura a cada momento superar as adversidades que são postas no seu caminho como jogador. Lembramos a frase do zagueiro Bordon, que atuou pelo São Paulo e foi muito cedo para a Europa, que dizia: “No futebol você tem que matar um leão por dia”. Neymar está tentando, ainda mais agora que as equipes conseguiram uma fórmula de marcação que dificulta muito sua vida em campo, que é além da ‘marcação dobrada’, não dar o bote, que facilita sua saída com rapidez.

Outra coisa é essa questão de cansaço e concentração. Sempre defendemos sua permanência no Brasil, mas com tantos ‘tchu’, ‘tcha’ e ‘tois’, fica complicado o cara se concentrar realmente no que interessa. Pela cultura, estrutura e nível dos adversários, migramos para o lado daqueles que defendem sua saída do país.

Libertadores

A missão do Corinthians é duríssima, pois terá que segurar o time mais tradicional do mundo em nossa opinião. O Boca Juniors vai disputar nada mais, nada menos que sua décima decisão dessa copa continental e já ganhou seis vezes. Só esse dado já é algo impressionante. No entanto, o time paulista chega forte para sua primeira decisão, com uma equipe focada e sabendo o que quer. Vão ser dois jogos históricos, sem previsão de vencedor.

Copa Colônia

Está marcado para hoje à noite o julgamento do recurso interposto pelo Botafogo perante a Junta Desportiva da Liga Rondonense de Esportes contra a escalação do atacante Marcelo Basi do São Remo. O resultado em campo eliminou o alvinegro, que procurou o ‘tapetão’ na tentativa de reverter esse quadro. Se existe esta ferramenta (recurso) à disposição dos descontentes é para efetivamente ser usada e, quanto a isso, não visualizamos qualquer constrangimento.

Respeitar a visão do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda... (autor desconhecido).

Ficamos por aqui, desejando que Deus ilumine a todos indistintamente. Abraço!

Autor: Mário Kennedi Ferrari