Algumas vezes fomos questionados e provocados sobre as férias da coluna postada neste site e se não estaria no momento de retorná-la. Tínhamos a expectativa inicial do retorno da coluna no Campeonato Regional 2012, mas como é de conhecimento de todos, infelizmente, esse campeonato não aconteceu, quebrando uma sequência dos dois últimos anos, quando o Corinthians de Margarida sagrou-se bicampeão. Essa ruptura e abandono de uma tradição, que estava somente no início, é verdade, não fez nenhum bem para o futebol amador rondonense e, inclusive, afetando também a microrregião. A nossa intenção primeira é poder comentar o futebol local, emitindo nossa opinião sobre as coisas que acontecem na nossa região, dando somente pequenos pitacos fora desse contexto. Como não organizam campeonatos, fica um pouco complicada nossa tarefa e colaboração. Aliados ainda à correria da atualidade, entregamo-nos a outras atividades.
Foi com grande esperança que recebemos à época a eleição do professor Marcelo Martin para presidir a Liga Rondonense de Esportes (LRE). No entanto, o tempo se encarregou de mostrar que foi um tremendo equívoco sua eleição. Para nós, a justificativa das eleições municipais para não realizar o Regional 2012 não é cabível e nunca vai justificar a falta de empenho da diretoria da LRE.
Superado o ano de 2012, já estamos no quarto mês de 2013 e até o presente momento não se ouve falar em campeonato municipal em Marechal Cândido Rondon, frustrando ainda mais aos apaixonados por futebol. Os campeonatos de futsal e futebol sete são importantes, mas ficam aquém do futebol de campo, por que é para essa modalidade que torcemos nacionalmente e mundialmente até.
Clama-se urgentemente por uma intervenção do poder público na entidade que tem a incumbência de realizar e organizar os campeonatos em nossa região. Porém, não podemos visualizar “nenhum sinal de fumaça” nesse sentido. Em nossa opinião, o poder público de Marechal Cândido Rondon tem o dever de incentivar o futebol amador, pois ele agrega muitos valores à juventude e às pessoas que gostam desse esporte. Arriscaríamos afirmar, sem medo, que é o carro-chefe de todas as práticas desportivas e não pode, de forma alguma, ser relegado.
A bem da verdade, a demora para que fosse reconduzido ao cargo o secretário de esportes Roberto Braatz em nada ajudou. Não conseguimos entender a razão de prolatar durante 60 dias a nomeação daquele que já ocupava a pasta. Ou será que não era para ser ele? Não sabemos esta resposta. Independente de qualquer coisa, o que queremos dizer com isso é que se a LRE não faz os campeonatos, o município tem dever de fazer.