Foram definidos neste sábado (19/10), no estádio Valdir Schneider, os finalistas da Copa Colônia/ Cercar/ Jaclani Esportes/ Yamaha/ Prefeitura de Marechal Rondon. Nos confrontos de volta da fase semifinal, o São Remo/ CTN/ Estrela10/ Romal Madeiras superou o EC Corinthians de Margarida nos pênaltis, por 3 a 2, após empate no tempo normal por 2 a 2, enquanto o SER Botafogo/ Opus Serigrafia e Brindes goleou a Sigilus Alarmes por 4 a 0.

Quem chegou um pouco atrasado no estádio perdeu a melhor parte do duelo entre São Remo e Corinthians. Em menos de 15 minutos aconteceu boa parte do que foi o resumo partida. Aos 10’, o Tricolor da Linha Guará saiu na frente com Neguinho, que insistiu nos rebotes do goleiro Suko após chute de Afonso e na terceira tentativa mandou à redes. A tarde parecia que seria do camisa 7 do São Remo. Aos 13’, Neguinho recebeu na lateral e arriscou. A bola trilhou um lindo caminho até encontrar o ângulo esquerdo de Suko, que nada pôde fazer. Um golaço de Neguinho, que chegou a 13 gols na competição, um a menos que o artilheiro Henrique, do 3AC/ Avante.

Apático até sofrer o segundo gol, o Corinthians conseguiu uma reação imediata, e descontou no minuto seguinte. Paulinho abriu o jogo na direita para Thiaguinho, que cruzou para o bonito toque de primeira do jovem Rogério. A bola foi morrer no canto direito de Taido. Logo em seguinte, o time de Margarida assustou duas vezes, com Rodrigo cobrando falta para boa defesa de Taido, e Thiaguinho chutando ente à trave, e até o intervalo foi só. A etapa final seguiu sem grandes emoções até os 14’, até o empate alvinegro. Renan Nunes cobrou falta da direita e Marlon Winter desviou de leve de cabeça para mandar no canto: 2 a 2. Daí pra frente, os dois lances de perigo geraram muita reclamação do São Remo. Aos 33’, Roni chegou na linha de fundo e cruzou rasteiro. O zagueiro Diego deu um carrinho e a bola bateu em seu braço, mas a arbitragem deu apenas escanteio. Cinco minutos depois, Neguinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Leandro Ferreira completar de cabeça, mas o assistente Geovane Sackser assinalou impedimento. No final da partida, o diretor técnico do São Remo, Rogério Grenzel, fez questão de demonstrar sua indignação. “O São Remo ficou revoltado com o auxiliar por conta de não assinalar um pênalti que seria dele marcar e por ter anulado um por impedimento. Nós não vemos como possível existir um impedimento com a bola saindo da risca da linha de fundo e rolada para trás. Foi uma falha que poderia ter tirado um time invicto da competição por erro da arbitragem. O São Remo quer que o título seja disputado e decidido apenas pelos dois times tradicionais do município, sem árbitro aparecer negativamente”, desabafou Grenzel.

Taido salva nos pênaltis

Com mais um empate (na ida havia sido 1 a 1), o primeiro finalista seria conhecido nos pênaltis, situação já vivida pelo Corinthians nas quartas-de-final, quando eliminou a Tintas Acquacor. Primeiro a bater, Neguinho deixou o São Remo em vantagem. Paulinho Giesel, do Corinthians, desperdiçou a primeira cobrança parando no goleiro Taido. Yuri viu Suko defender sua cobrança. Marlon Winter fez o seu. Juliano carimbou a trave. Renan fez o segundo do Corinthians. Leonardo deixou tudo igual. Diego também mandou no poste. Na última séria, Leandro Ferreira chutou no alto e deixou o São Remo na frente. No capítulo final, coube ao veterano goleiro Taido espalmar o chute de Rodrigo Nunes, garantir o São Remo na final e ser levantado nos ombros pelos seus companheiros (veja o vídeo na página inicial).

Botafogo de goleada

A definição do segundo finalista não teve o mesmo drama, muito por causa da excelente atuação do Botafogo, uma das melhores em toda a competição. Sem deixar forte equipe da Sigilus jogar, o Fogão se impôs durante toda a partida e fechou o jogo com o clássico ‘2 vira, 4 ganha’.

O primeiro gol saiu aos 26’. Tinho cobrou falta com violência do meio da rua, o goleiro Fritz espalmou, a bola bateu na trave e sobrou limpa para Nildo completar. Aos 43’, foi a vez de Maninho receber na entrada da área, girar o corpo e bater rasteiro. Fritz demorou a cair e viu a bola passar por baixo de seu corpo: 2 a 0. Na volta do intervalo, a Sigilus esboçou uma reação e chegou a assustar com Fabrício e Leandrinho, mas a melhor chance esteve nos pés de Rafa Kerber. Aos 18’, Niti deixou o capitão da Sigilus na cara do goleiro Guilherme, mas o chute cruzado foi para fora. O gol perdido poderia ter mudado a história da partida, pois aos 24’ sairia o terceiro gol alvinegro. Tinho cobrou falta na área e Maninho subiu com estilo para fazer de cabeça seu segundo gol. Nos minutos seguintes deu tempo para duas expulsões, ambas da Sigilus. Primeiro, Sidi fez falta dura em Tinho e recebeu vermelho direto de Dirceu Comin. Em seguida, André Marcirio reclamou muito e recebeu o segundo amarelo. Para fechar a conta, aos 44’, o lateral Fumaça, que havia entrado a pouco, apareceu bem pela esquerda e chutou no alto, sem chances para Fritz. Quatro a zero e o passaporte para a final carimbado.